terça-feira, 12 de abril de 2011

A perfeição de Deus!!!

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica 
ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem 
por toda  a vida  escolar,   enquanto outras podem ser 
encaminhadas para uma escola comum. 

Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez 
um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam 
presentes. 
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou: 
'Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS 
faz é feito com perfeição?
 

M
eu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. 
Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?' 
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas  ele continuou: 

'Acredito
 que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.' 
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro: 

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns 
meninos que o conheciam, estavam a jogar beisebol. 
Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar? 
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos 
não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com 
eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. 
Aproximei-me de um dos meninos no  campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. 
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse: 
- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo 
para bater até à nona rodada
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. 
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. 
No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar. 
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo? 
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia 
que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o 
bastão. 
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. 

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. 
Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. 
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. 
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. 
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente 
ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado 
o jogo. 
Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base. 

Então todo o mundo começou a gritar:   Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. 
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. 
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, 
lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. 
Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base. 
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. 
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira. 
Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal. 
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.' 

 
 
 
 
 


'Naquele
 dia,' disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram aPerfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão  lindo no rosto do meu filho!' 

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